sexta-feira, 29 de julho de 2011

O poder aquisitivo parece estar influenciando o consumo de uma mistura tipicamente brasileira, o arroz com feijão.

O poder aquisitivo parece estar influenciando o consumo de uma mistura tipicamente brasileira, o arroz com feijão. Enquanto as classes mais baixas estão comendo mais esses grãos, eles têm sido menos frequentes na dieta das classes de maior poder aquisitivo, segundo dados levantados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na pesquisa, os entrevistados foram divididos em quatro grupos, de acordo com a renda per capita: até R$ 296,00; de R$ 296,00 a R$ 571,00; de R$ 571,00 a R$ 1.089,00; e mais de R$ 1.089,00. De acordo com o IBGE, o consumo diário de vários itens que constituem uma dieta saudável diminui à medida que a renda familiar per capita aumenta.

No caso do arroz, a ingestão diária foi de 168,1 gramas nas famílias com renda per capita até R$ 296, enquanto que na faixa acima de R$ 1.089 caiu para 129,7 g. O mesmo padrão foi verificado no caso do feijão, que registrou consumo diário de 195,5g para a faixa de renda per capita inferior e de 127,5g para a faixa mais alta.

No entanto, o consumo diário de algumas frutas e verduras foi maior conforme o aumento da renda per capita. No caso da banana, a ingestão foi de 15,4 g pela faixa de renda até R$ 296,00, enquanto a faixa acima de R$ 1.089,00 consumiu diariamente 24,8g. O mesmo padrão foi verificado com a maçã, que teve consumo de 5,9 g na renda mais baixa e de 18,3 g na renda mais alta; com a salada crua, de 7,9 g e 21,8 g; e com o tomate, de 3,7 g e 10,0 g. A ingestão de leite desnatado também foi menor entre a classe mais baixa, 1,8 g (cerca de 1,8 mililitro), e maior entre a classe mais alta, 9,4 g, (em torno de 9,4ml).

Já o consumo diário de alguns tipos de alimentos que indicam uma dieta inadequada também aumentou com a renda. Os doces à base de leite foram menos consumidos pela faixa de renda mais baixa, 4,8 g, e mais ingeridos pela faixa superior, 7,6 g. O fenômeno foi observado ainda na ingestão de refrigerantes, 54,3 g (ou 54,3 ml) pela classe mais baixa, e 135,1 g (ou 135,1 ml) pela classe mais alta; pizzas, 0, 7g e 11,0 g; e salgados fritos e assados, 6,3 g e 16,6 g.

terça-feira, 26 de julho de 2011

PREVISÃO PARA RESTINGA SÊCA - PRÓXIMOS 15 DIAS



BOLETIM CLIMÁTICO PARA SAFRA 2011/2012

Apesar do frio intenso registrado nas duas últimas semanas na Região Sul, a previsão para o inverno é normalidade. Isto porque o frio não é constante, tanto que neste semana, voltou a esquentar. O inverno será caracterizado justamente pela alternância de períodos frios e quentes e que acabam deixando a temperatura final do inverno próxima da média (normal) climatológica.
Junto com os períodos mais quentes, esperam-se bloqueios atmosféricos, responsáveis por chuvas fortes, especialmente entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Segundo simulações mais estendidas, espera-se rompimento deste bloqueio por volta do dia 20 de julho, quando há previsão de declínio acentuado da temperatura. Além disso, uma outra onda de frio deve chegar quase no fim do mês, após 25 de julho.

Para o decorrer dos meses de agosto e setembro, a situação permanece inalterada, com chuva acima da media no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e abaixo da média no Paraná. Não há previsão de grande desvio de temperatura máxima na maior parte da Região. Apenas no sul do Rio Grande do Sul, a maior freqüência de ondas de frio fará com que a máxima fique até 2°C mais baixa que o normal. Já com relação à temperatura mínima, a previsão é de madrugadas mais frias que o normal (2°C abaixo da média) em todo o Paraná, centro e oeste de Santa Catarina e no norte e oeste do Rio Grande do Sul.

Para a primavera, a previsão é de persistência dos bloqueios atmosféricos, com chuva acima da média no centro, oeste e sul do Rio Grande do Sul. Por outro lado, no norte do Paraná, a chuva até retorna em seu período normal, porém esperam-se acumulados abaixo da média e longos períodos de tempo seco entre as precipitações. Entre o norte do Rio Grande do Sul e o centro do Paraná, a previsão é de chuva dentro da média.
Com relação à temperatura, alertam-se para ondas de frio tardias que ainda atingirão toda a Região Sul até o fim de agosto. A partir de setembro, o risco de ondas de frio diminui, de acordo com a simulação americana CCM3.
Além disso, a primavera não será quente. A previsão é de temperatura máxima em torno da média no Paraná e no norte de Santa Catarina e até 3°C abaixo da média em toda a fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai (excesso de nuvens e persistência da chuva).

Para o verão, caso o fenômeno La Niña se confirme, aumenta-se o risco de estiagens em toda a Região Sul. Lembramos que no último verão a estiagem apenas não aconteceu por causa do Oceano Atlântico mais quente que o normal. Ainda não é possível afirmarmos se o Oceano Atlântico neste ano minimizará a estiagem a Região Sul novamente. Apenas no início da primavera já será possível determinar este cenário.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Arroz em casca: preços pagos aos produtores por região

Arroz em casca: média semanal dos preços no RS

Preços do arroz em casca tomam impulso com leilões

No mercado interno, a tendência é de recuperação dos preços do arroz neste 2º semestre de 2011. Após a sequência de instrumentos definidos e lançados efetivamente pelo governo para dar maior suporte à comercialização, os preços do arroz em casca estão sendo impulsionados gradualmente neste segundo semestre. O preço médio no Rio Grande do Sul subiu para R$ 22,52 por saco de 50 Kg, acumulando uma alta de 7,0% em uma semana e de 13,7% nos últimos 30 dias. O Preço Mínimo estabelecido pelo governo é de R$ 25,80 por saco de 50 Kg. Nesta safra 2010/2011, uma conjugação de fatores determinou a queda acentuada dos preços: safra recorde no Rio Grande do Sul; aumento de 18% na produção brasileira; aumento de 15% na produção do Uruguai e da Argentina; aumento dos estoques de passagem no Brasil e no Mercosul; e recuperação da safra e dos estoques mundiais. Entretanto, as medidas de apoio à comercialização do arroz, tomadas pelo governo, começam a influenciar os preços de forma mais consistente. No mercado internacional o arroz beneficiado tailandês 100%B teve alta expressiva de 6,6% em uma semana, sendo que essa média de preços é 7,1% superior à praticada há um mês e 24,9% superior aos preços do ano passado. O preço atual é de US$ 562 a tonelada FOB, contra uma média de US$ 450,00 a tonelada em julho do ano passado.
Da mesma forma, os preços médios do arroz norte-americano tiveram aumentos, só que em proporção bem menor, apenas 0,7% na última semana, sendo que em relação ao mês passado o preço é 3,6% superior e 23,1% maior que o observado no ano anterior nesta mesma época. No Mercosul, tanto o arroz produzido na Argentina quanto o que vem do Uruguai também tiveram aumentos. Na última semana a elevação foi de 1,7%, resultando em aumento de 3,7% no mês e 2,7% em relação ao ano passado. Os preços em elevação no mercado internacional e as operações de apoio à comercialização que estão sendo executadas pelo Governo Federal são fundamentais para a maior sustentação dos preços no mercado interno. Para esse ano, já foram realizados AGF (compras diretas) no Rio Grande do Sul para o total de 235,3 mil toneladas, sendo 61,4 mil toneladas na primeira quinzena de julho. Relata-se, também, o sucesso da última operação de troca de arroz beneficiado para atender o Haiti (o Brasil deve doar 15 mil toneladas de arroz beneficiado tipo 2, a granel, sendo que 10 mil toneladas já haviam sido contratadas na semana anterior). As 5 mil toneladas a ser adquiridas na região central do Estado foram obtidas com o índice de troca de 42%, índice este fixado pela Conab como parâmetro de abertura.


Estratégias de prevenção na várzea

A estratégia mais importante durante o inverno consiste no preparo antecipado da área logo após a colheita da lavoura de arroz, com operações de aração ou gradagem do solo. Isso propicia controlar as plantas daninhas que aparecem no final do ciclo da cultura e preparar cedo a área para a próxima estação de cultivo, permitindo que o agricultor realize o plantio no período tecnicamente recomendado, entre setembro e meados do mês de novembro.

Além do preparo antecipado do solo, o orizicultor também pode semear alguma espécie para a cobertura do solo que dificulte o desenvolvimento de plantas daninhas durante a entressafra. O azevém, por exemplo, é espécie que apresenta tolerância ao excesso de água nos solos de várzea e pode ser utilizado para a supressão do estabelecimento de plantas daninhas na lavoura. Além disso, também pode servir para o pastoreio de animais neste período, o que representa uma fonte de renda para o agricultor.

Caso o agricultor decida manter a lavoura em pousio, após o preparo do solo, podem-se utilizar herbicidas para o manejo das plantas daninhas que infestarem a área. Segundo recomendação técnica, a aplicação deve ser feita antes das plantas produzirem sementes, o que requer observação periódica da área durante a entressafra. Deste modo, os orizicultores devem monitorar a presença destas espécies e realizar uma ou mais aplicações quando necessário. Importante alertar que é essencial a orientação de um agrônomo para a escolha do herbicida, da dose a ser utilizada e das condições climáticas para a sua aplicação.

Outra estratégia a ser utilizada nas áreas mantidas em pousio durante o inverno consiste da introdução de aves na lavoura de arroz logo após a colheita dos grãos. Algumas espécies, como os marrecos-de-pequim, alimentam-se de sementes localizadas na superfície do solo e, assim, diminuem a infestação da área com plantas daninhas, especialmente com o arroz vermelho.

Como referência, utiliza-se de 30 a 50 marrecos por hectare, mantendo-os sempre no mesmo local até permaneçam ativos na captura de sementes. O preparo do solo deve ser realizado logo após a remoção das aves da área.

Daninhas devoram 4% da safra

É hora de arrumar a casa para evitar que as indesejáveis plantas daninhas ataquem as lavouras de arroz, milho e soja, as abre-alas da produção gaúcha de grãos. O manejo adequado do solo no inverno evita infestações que afetam a produtividade e aumentam custo no verão. Na safra 2010/2011, estima-se que os produtores brasileiros deixaram de colher 6,3 milhões de toneladas de milho e arroz por falta de tratamento ou controle inadequado, 4% da safra. São milhões deixados pelo caminho, sem falar na elevação de despesas e no risco de contaminação num setor de forte competição. Números que podem ser ainda piores já que na soja a grande variação de perda torna qualquer projeção um chute, opina o pesquisador da Embrapa Soja Fernando Adegas. Segundo ele, onde há problema, a queda vai de 40% a 90%. É um quadro com o qual o produtor deve se preocupar e, sobretudo, evitar. Afinal, controlar invasoras é uma prática tão antiga quanto a própria agricultura.

Segundo o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo Décio Karam, o problema é mundial e além de ocasionar perda média de 15% no país, as daninhas ainda podem hospedar pragas e doenças. A principal orientação é que o produtor evite que a planta produza sementes. Controles mecânico, químico, cultural e, no arroz, biológico são armas nesta batalha. O uso de herbicidas adequados e em doses corretas também é fundamental. O grosso deste estrago é obra de não mais de 25 inimigas que crescem e se espraiam rápido. "Como a erradicação em grandes áreas é economicamente inviável, é importante o controle preventivo, que evitar a introdução, o estabelecimento e a disseminação de novas invasoras", frisa o Karam.

INVASORAS NO ARROZ

* Arroz vermelho

* Capim-arroz

* Angiquinho

* Gramas perenes

* Ciparáceas

Fonte: Irga

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Leilão de PEP negocia 72,43% da oferta

Foram 7.900 toneladas para Santa Catarina, ou 39,50% da oferta, e 92.500 toneladas para o Rio Grande do Sul, ou 92,5% da oferta, do Aviso 273 da Conab
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou nesta quinta-feira (21) leilão de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) para 140.000 toneladas de arroz, sendo 100 mil para o Rio Grande do Sul, 20 mil para Santa Catarina, 10 mil para o Mato Grosso do Sul e 10 mil para Paraná - Aviso 273. No total, foi negociada 72,43% da oferta - 101.400 toneladas.
Foram 7.900 toneladas para Santa Catarina, ou 39,50% da oferta, e 92.500 toneladas para o
Rio Grande do Sul, ou 92,5% da oferta. Para o Paraná não houve interesse e, para o Mato Grosso do Sul, foram 1.000 toneladas negociadas, ou 10% da oferta. O valor total da operação atingiu R$ 15.635.840,00.
O prêmio de abertura era de R$ 7,68 por saca de 50 quilos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Para Mato Grosso do Sul e Paraná, onde a saca é de 60 quilos, o prêmio era de R$ 12,86 e R$ 10,60, respectivamente. Não houve deságio para nenhum estado.
A operação é destinada ao escoamento do produto para qualquer localidade, exceto para as Unidades da Federação que compõem as Regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste, para os Estados do Tocantins e de Rondônia, e para a Argentina, Paraguai, Uruguai e Suriname.

Leilão de Pepro negocia 47,6% da oferta

Foram negociadas 11.906 toneladas ou 47,62% da oferta. Para Santa Catarina não houve interesse pelo aviso 274 da Conab
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou nesta quinta-feira um leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (e ou cooperativa) - Pepro - para 25 mil toneladas de arroz em casca das safras 2010/2011 e 2011 - aviso 274. A distribuição dos lotes era a seguinte: 20 mil toneladas para o Rio Grande do Sul e 5 mil toneladas para Santa Catarina.
Foram negociadas 11.906 toneladas ou 47,62% da oferta. Para Santa Catarina não houve interesse. Todas as 11.906 toneladas foram para o Rio Grande do Sul, o que representou 59,53% da oferta, com prêmio de abertura igual ao de fechamento: R$ 7,68 por saca de 50 quilos. O valor total da operação somou R$ 1.828.761,00.
Devem ser observadas as seguintes restrições: o produto não poderá ter como destino final os Estados que compõem as Regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste, os Estados do Tocantins, Pará e de Rondônia e os países da Argentina, Paraguai, Uruguai e Suriname. O produto vinculado à operação deverá ser produzido e estar depositado na Unidade da Federação/Região de plantio em que foi arrematado o respectivo lote.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Preços do arroz voltam a subir no varejo em julho

A reação dos preços do arroz aos produtores vai começar a refletir no bolso do consumidor no curto prazo, No Rio Grande do Sul, a estimativa da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) é de que o aumento do produto nas gôndolas chegue a 20% nas próximas três semanas. O varejo ainda trabalha com o produto de estoques. Mas, com a redução de oferta devido às ações do governo federal, o reajuste será sentido pelo consumidor. Para o consumidor, nas próximas três semanas, a expectativa é que tenha um reajuste de até 20% do preço do arroz nas gôndolas dos supermercados. O produtor está sendo remunerado por um preço superior, pois o governo acabou auxiliando, e por isso está acontecendo esta alta que o consumidor vai sentir nos próximos 20 dias, segundo a entidade. Segundo dados da Agas, o quilo do arroz, conforme índice da entidade, foi comercializado nos supermercados do Estado a R$ 1,74. O preço veio registrando baixas desde o início do ano, quando começou a crise do setor arrozeiro. Na primeira semana de janeiro o valor do quilo do produto era de R$ 1,94.

Arroz: novos leilões no Sul. Grão será destinado à ração animal.

O governo federal autorizou a realização de mais leilões para apoiar os produtores de arroz da região Sul. Cerca de 500 mil toneladas do grão produzido no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina serão comercializadas por meio de operações de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). A ação vai possibilitar a venda de arroz tipo 2 e 3 destinado à produção de ração. 

A medida ainda será oficializada por meio de Portaria Interministerial (Agricultura e Fazenda), a ser publicada no Diário Oficial da União. De acordo com o secretário de Política Agrícola, José Carlos Vaz, as operações devem começar em 30 dias.

“No contexto de esforços para sustentar os preços recebidos pelos produtores de arroz, os governos federal e do Rio Grande do Sul concluíram que há viabilidade técnica e econômico-financeira para a realização de leilões de prêmios na comercialização de arroz destinado à ração animal”, avalia o secretário.

A medida também vai favorecer suinocultores e avicultores que vêm enfrentando problemas com o aumento do custo de produção por causa das altas nos preços do milho. A substituição do milho pelo arroz na ração vai reduzir esse custo de produção.

Nas operações de Pepro, o governo concederá uma subvenção ao produtor que comprovar a venda do arroz para criadores de aves e suínos que produzam ração.  O leilão de 500 mil toneladas faz parte do conjunto de medidas anunciadas no início do mês passado pelos ministérios da Agricultura e da Fazenda.

Hoje o preço praticado no estado do Rio Grande do Sul está em torno de R$ 22, valor inferior aos R$ 25,80 estabelecidos pela Política de Garantia do Preço Mínimo (PGPM). “O preço de mercado do grão, porém, já vem reagindo nas últimas semanas em decorrência das medidas adotadas pelo governo”, afirma o secretário José Carlos Vaz. 

Apoio

Desde o início do ano, já foram realizadas diversas ações para aumentar a cotação do grão no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Em fevereiro, o ministro Wagner Rossi anunciou a realização de leilões, além da aquisição direta do grão (AGF). Em março, foram anunciados leilões de contratos de opções pública e privada. Todas as medidas destinadas à rizicultura somam investimentos de R$ 1,1 bilhão e incentivos à comercialização de 3,65 milhões de toneladas de arroz da safra 2010/11. 

Saiba Mais

Contrato privado de opção de venda (opção privada) - O governo concede prêmio a empresas interessadas em lançar opções de venda, a preço pré-determinado, para produtores ou suas cooperativas.
Contrato de opção de venda (opções públicas) - O governo leiloa o direito de o produtor rural (ou sua cooperativa) vender o produto para estoques públicos a preço prefixado.
Aquisição do Governo Federal (AGF) - Operação que consiste na compra direta do produto pelo governo. O produto deve estar incluído na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).
Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) – O governo concede uma subvenção econômica (prêmio) ao produtor e/ou sua cooperativa que se disponha a vender seu produto pela diferença entre o valor de referência estipulado pelo governo federal e o valor do prêmio arrematado em leilão.
Preço Mínimo - É o valor fixado pelo governo federal para produtos agrícolas. A finalidade da política é garantir que o agricultor receba um preço mínimo para cobrir os custos da safra. Quando o preço de mercado está abaixo do mínimo, o governo realiza leilões, como os de Prêmio de Escoamento de Produto e Aquisição do Governo Federal para permitir que esses valores cheguem, pelo menos, ao patamar estipulado na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Atualmente, 34 produtos estão incluídos na política governamental, entre eles arroz, feijão, milho, trigo, algodão, uva, sisal, soja, borracha e leite.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Irga contesta aumento do preço do arroz no varejo

O aumento de 20% no preço do arroz pago pelo consumidor defendido pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) é contestado pelo presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Claudio Brayer Pereira. Segundo ele, desde o início do ano, o preço do grão caiu cerca de 22% para o produtor enquanto que, para o consumidor, essa queda não passou de 7,3%. Pereira declara que somente concordaria com a correção do preço se o consumidor tivesse usufruído de um preço mais baixo quando o produtor estava recebendo menos pela venda do cereal.
Para ele, a posição da Agas reflete exatamente aquilo que reclamam produtores e consumidores. "A queda dos preços para o produtor sempre tem como consequência a transferência de renda para os setores concentrados, econômica e financeiramente poderosos, da cadeia do arroz", constata o presidente do Irga.

Por isso, acrescenta Pereira, o Governo Estadual, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio e do Irga, trabalha para a criação de políticas públicas que estabeleçam novos padrões de relações dentro da cadeia produtiva do arroz, visando a distribuição de renda, com proteção do setor produtivo e dos consumidores. A preocupação se traduz em várias ações efetuadas juntamente com o Governo Federal, como a realização de leilões em diversas modalidades, para um escoamento mais rápido e eficiente do produto.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Leilão de PEP de Arroz em Casca - Aviso 273/2011 Data: 21/7/2011

Leilão de Prêmio para o Escoamento de 140.000.000 kg de arroz em casca, safras 2010/2011 e 2011, produzido nos Estados do Rio Grande do Sul – (100.000.000 kg), Santa Catarina (20.000.000 kg), Mato Grosso do Sul (10.000.000 kg) e Paraná (10.000.000 kg), a ser pago ao participante que comprovar a compra do produto em casca do produtor rural e/ou sua cooperativa na UF de plantio, por valor não inferior ao Preço Mínimo fixado pelo Governo Federal e o escoamento de arroz beneficiado (polido, integral-esbramado, branco ou parboilizado) e em casca, enquadrados nas tipificações estabelecidas no Regulamento Técnico do Arroz aprovado pela Instrução Normativa Mapa nº 06, de 16/2/2009 e alterado pela Instrução Normativa Mapa nº 12 de 29/3/2010, não sendo admitido o produto enquadrado como Fragmento de Grão – quirera ou quebrado), para qualquer localidade, exceto para as Unidades da Federação (UF) que compõem as Regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste, Tocantins, Rondônia e Pará. Excetua-se também, os seguintes países: Argentina, Paraguai, Uruguai e Suriname.

Edital: http://www.clicmercado.com.br/leilao_arquivos/vda_273_arroz.pdf

Leilão de Pepro de Arroz em Casca - 274/2011 Data: 21/7/2011

Leilão de prêmio equalizador pago ao produtor rural e/ou sua cooperativa, sediados nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pela venda e escoamento de 25.000.000kg de Arroz em Casca, safra 2010/2011 e 2011, de acordo com o Anexo I deste Aviso.

Edital: http://www.clicmercado.com.br/leilao_arquivos/vda_274_arroz.pdf

Preços do arroz voltam a subir no varejo em julho

A reação dos preços do arroz aos produtores vai começar a refletir no bolso do consumidor no curto prazo, No Rio Grande do Sul, a estimativa da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) é de que o aumento do produto nas gôndolas chegue a 20% nas próximas três semanas. O varejo ainda trabalha com o produto de estoques. Mas, com a redução de oferta devido às ações do governo federal, o reajuste será sentido pelo consumidor. Para o consumidor, nas próximas três semanas, a expectativa é que tenha um reajuste de até 20% do preço do arroz nas gôndolas dos supermercados. O produtor está sendo remunerado por um preço superior, pois o governo acabou auxiliando, e por isso está acontecendo esta alta que o consumidor vai sentir nos próximos 20 dias, segundo a entidade. Segundo dados da Agas, o quilo do arroz, conforme índice da entidade, foi comercializado nos supermercados do Estado a R$ 1,74. O preço veio registrando baixas desde o início do ano, quando começou a crise do setor arrozeiro. Na primeira semana de janeiro o valor do quilo do produto era de R$ 1,94.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Renegociação de dívidas vai reduzir pressão de oferta

Em reunião extraordinária, o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou na quinta-feira passada (14/07) a concessão de vários benefícios a produtores de arroz. O CMN permitiu a renegociação de investimentos, custeio e Empréstimos do Governo Federal (EGF), além de dar prazos adicionais para quitação de contratos, renegociar os saldos devedores e da Linha de Crédito Especial (LEC). Os financiamentos do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) receberam prazo adicional de 12 meses após a data prevista de vencimento para quitação. Serão beneficiados os produtores cuja renda seja predominantemente oriunda da produção de arroz ou da suinocultura. O custeio da safra 2010/2011, contratado pelo Pronaf e o Pronamp, poderá ser renegociado em até cinco parcelas anuais. Operações já prorrogadas de safras anteriores ganharam mais 12 meses após a data inicial para pagamento. Os EGFs para a safra de arroz de 2009/2010 terão um desconto de 50% do valor e serão pagos em duas parcelas anuais com o primeiro vencimento em 2012. No caso do arroz, a prorrogação das dívidas reforça as medidas de sustentação de renda ao produtor, que vêm dando efeito positivo nas últimas semanas, segundo o Ministério da Agricultura. O CMN também autorizou, para o Programa de Sustentação de Investimentos (PSI), a renegociação dos investimentos de produtores de arroz e criadores de suínos em programas do BNDES com vencimento neste ano. O Pronaf sofreu ajustes em suas normas para facilitar a extensão da concessão de prazo adicional para pagamentos até o fim de novembro de 2011, além de parcelamento dos débitos, vencidos e não pagos, em maio e junho deste ano. As mudanças ajudarão agricultores familiares que tiveram prejuízos em decorrência de estiagem em todos os Estados da Região Sul, de Mato Grosso do Sul e de São Paulo. Produtores prejudicados por enchentes no Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte também serão beneficiados.

Preços internacionais do arroz estão mais sustentados

Em junho, os preços mundiais subiram bruscamente devido à situação política na Tailândia. As promessas eleitorais do principal partido de oposição de revalorizar fortemente o preço pago ao produtor provocaram comportamentos especulativos com compras preventivas no mercado interno. Em outros mercados asiáticos, os preços registraram estabilidade ou altas moderadas. Portanto, os importadores tendem a se afastar do mercado tailandês, mostrando maior interesse pelas ofertas vietnamitas. No final de junho, o mercado parecia corrigir as pressões do início do mês. Mas com o anúncio da vitória do partido de oposição, os preços tailandeses se reafirmaram novamente no início de julho. As disponibilidades mundiais de exportação continuam sendo abundantes e a demanda mundial deve manter-se relativamente estável. Porém, existem incertezas quanto à futura política de preços internos do novo governo tailandês. Na Tailândia, os preços se reafirmaram depois das declarações do principal partido da oposição, que prometeu, em caso de vitória nas eleições gerais, aumentar o preço pago aos produtores em 40%, para US$ 495 a tonelada de arroz em casca, frente aos US$ 300 a tonelada de hoje. As perspectivas de novos aumentos provocaram comportamento especulativo, com compras preventivas por parte dos operadores nacionais. As vendas externas ainda permanecem bastante ativas, com as exportações mais uma vez ultrapassando 1 milhão de toneladas em junho. Nos primeiros seis meses do ano, as vendas tailandesas progrediram 50% em comparação ao ano passado. No total, as exportações poderiam exceder 10 milhões de toneladas previstas para 2011. Em junho, o Tai 100% B foi cotado a US$ 520 a tonelada FOB, contra US$ 506 a tonelada em maio. No início de julho, marcava US$ 535 a tonelada. O parboilizado Tai também subiu para US$ 519 a tonelada ante US$ 506 a tonelada em maio. No Vietnã, os preços de exportação mantiveram-se relativamente estáveis, com um ligeiro declínio em comparação com o mês de maio. A oferta doméstica é significativa e o preço do arroz em casca ainda está caindo.

Com a valorização dos preços tailandeses, os principais importadores do mundo mostram maior interesse pelo arroz vietnamita. As vendas vietnamitas progrediram em 15% em relação ao ano anterior, atingindo 4 milhões de toneladas para os primeiros seis meses. No total, as exportações poderiam exceder o volume recorde de 7 milhões de toneladas em 2011. Em junho, o Viet 5% foi cotado a US$ 468 a tonelada contra US$ 473 a tonelada em maio. Na Índia, a produção de arroz deve aumentar devido a fortes chuvas durante o ciclo vegetativo das plantas. A perspectiva é de uma safra recorde, estimada em 100 milhões de toneladas. As exportações de arroz aromático tipo Basmati não têm restrições e devem aumentar devido à forte demanda do Oriente Médio. Nos Estados Unidos, os preços de exportação se mantêm firmes devido à oferta mais reduzida. Em junho, as projeções de produção foram baixadas e podem cair 15%. Condições climáticas adversas têm afetado as principais regiões produtoras do sul do país. Em contraste, na Bolsa de Chicago, os preços futuros tiveram uma tendência inversa, caindo 5% em um mês. Os operadores parecem estar mais otimistas quanto à oferta futura de arroz dos EUA. Em junho, o preço de arroz Long Grain 2/4 foi US$ 543 a tonelada contra US$ 520 a tonelada em maio. Na África, o aumento da produção de arroz tende a estabilizar as importações. Países como Nigéria e Senegal esperam reduzir significativamente suas importações. Mas, mesmo assim, a autossuficiência para a África subsaariana continua a ser um objetivo distante, pelo menos no médio prazo. A África subsaariana representa o principal centro de importação, com quase um terço das importações mundiais. Fonte dos dados: Informativo do Mercado Mundial de Arroz Cirad.

Preços do arroz em casca sobem 10,6% em 30 dias

As medidas de apoio à comercialização do arroz, tomadas pelo governo, começam a influenciar os preços de forma mais consistente. O preço médio do arroz em casca ao produtor do Rio Grande do Sul subiu para R$ 21,86 por saco de 50 Kg, contra R$ 20,32 por saco de 50 Kg na última semana de junho, acumulando uma alta de 7,6% em uma semana, de 10,6% nos últimos 30 dias e uma baixa de 18,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre a segunda semana de abril e a segunda semana de junho, o preço médio oscilou em uma faixa estreita, entre R$ 19,07 e R$ 19,21 por saco de 50 Kg. Entre a última semana de junho e a semana corrente, o preço médio subiu R$ 2,06 por saco de 50 Kg. A perspectiva é de que os preços ganhem sustentação nos próximos meses. As cotações da commodity vieram abaixo devido ao excesso de oferta. A injeção de R$ 1,1 bilhão pelo governo, incluindo aquisições (AGF), leilões (PEP e Opções) e apoio ao escoamento do cereal – ajudam a enxugar o mercado e dar mais sustentação aos preços. As exportações podem atingir até 1,5 milhão de toneladas (base casca), reduzindo o volume de estoques de passagem para 2011/2012. Entre o início do ano-safra 2010/2011 (março) a junho de 2011, observa-se um aumento de 183% nas exportações de arroz, pois foram exportados 341 mil toneladas, contra 120 mil toneladas embarcadas entre março e junho de 2010. Já as importações vão depender da evolução dos preços internos. Se o cenário interno for de preços competitivos para os demais produtores do Mercosul, eles vão elevar as ofertas ao Brasil. Caso contrário, vão continuar buscando o mercado internacional, que está maia atrativo neste segundo semestre de 2011. A tendência do preço é de permanecer em uma curva ascendente, mas de forma moderada, ao longo do segundo semestre deste ano.

Leilões de PEP e de Pepro de arroz no dia 21

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará os avisos de leilão de PEP (Prêmio de Escoamento de Produto) e Pepro para o próximo dia 21 de julho. Serão ofertadas 140 mil toneladas de arroz em casca; sendo 100 mil toneladas para o Rio Grande do Sul; 20 mil toneladas para Santa Catarina; 10 mil toneladas para o Mato Grosso do Sul e outros 10 mil toneladas dirigidas ao Paraná. Já o Pepro comercializará 25 mil toneladas de arroz em casca, somando um total de 165 mil toneladas de oferta de mecanismos públicos na próxima semana. Nesta quinta-feira, 5 mil toneladas de estoques mais antigos foram ofertadas em troca simultânea dirigida às doações humanitárias do governo brasileiro.

Rio Grande do Sul quer produzir etanol com arroz


 

Maior produtor de arroz do Brasil, o Rio Grande do Sul está aditivando o projeto de produção de etanol a partir do arroz.
A iniciativa é da empresa gaúcha Vinema Multioleos Vegetais, que produz óleo de mamona e girassol e há quatro anos pesquisa formas alternativas de biocombustível.
A ideia, que será levada agora à presidente Dilma Rousseff, é produzir etanol a partir da quirera de arroz (grãos quebrados), que não tem classificação para uso na indústria alimentícia.
O projeto prevê a construção de seis biorefinarias no Rio Grande do Sul, nas cidades de Cristal, Dom Pedrito, Alegrete, Cachoeira do Sul, Santo Antônio da Patrulha e Capão do Leão.
A empresa negocia financiamento do BNDES para bancar o investimento.
O uso do arroz é apontado como opção para garantir o abastecimento do etanol no Rio Grande do Sul, que tem problemas com estoques do combustível por conta da ausência de grandes plantações de cana-de-açúcar.
De outro lado, há excedente na produção de arroz. Atualmente, o Brasil produz 13 milhões de toneladas do produto e consome apenas dez.
Além disso, 14% do granel que é entregue às indústrias de beneficiamento não pode ser aproveitado para alimentação humana.
Fonte: Brasil Econômico, Por Lurdete Ertel

Plantio da soja deve atingir novo recorde

O plantio da próxima safra de soja do Brasil (2011/12) deverá atingir um recorde de 24,92 milhões de hectares, aumento de 764 mil hectares na comparação com a temporada anterior (2010/11), estimou a consultoria Agência Rural. Se confirmada a previsão, será o quinto ano consecutivo de aumento de área da soja no Brasil. "Os bons preços da soja na Bolsa de Chicago, que já garantiram uma antecipação sem precedentes da comercialização da safra brasileira, devem ser responsáveis também por mais um recorde, o de área plantada", afirmou a Agência Rural em comunicado.

O Brasil é o segundo produtor e exportador de soja do mundo, atrás dos Estados Unidos. Com base na intenção de plantio estimada pela consultoria e na tendência de produtividade, a produção brasileira de soja poderia atingir 73,4 milhões de toneladas.

Esse volume ficaria abaixo das 75 milhões de toneladas da última safra, quando as lavouras contaram com um clima próximo do ideal. O Brasil registrou na última safra uma produtividade recorde, superior a 3.100 kg por hectare, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). No caso de a produtividade recorde se repetir em 11/12, o Brasil poderia ter a maior safra da história novamente.



Liderança de Mato Grosso

O maior incremento absoluto na área acontecerá em Mato Grosso, com 292 mil hectares a mais (alta de 4,6 por cento). "A região do Estado que mais avança é o leste, onde a cultura da soja é recente. O grão só não ganha mais terreno devido a questões ambientais", ponderou a consultoria. Outra fronteira que deve ter incremento expressivo de área é o Maranhão, com avanço estimado em 152 mil hectares (alta de 29,3%).
DCI - Diário do Comércio & Indústria

Autorizada renegociação de dívidas de produtores de arroz

Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quinta-feira, 14 de julho, a prorrogação de operações de custeio, investimento e Empréstimo do Governo Federal (EGF) para suinocultores e rizicultores.
Produtores de arroz e criadores de suínos com problemas na comercialização da safra 2010/2011 poderão renegociar operações de custeio, investimento e Empréstimo do Governo Federal (EGF). A medida foi autorizada nesta quinta-feira, 14 de julho, em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN).

“No caso do arroz, a prorrogação das dívidas reforça as medidas de sustentação de renda ao produtor, que vêm dando efeito positivo nas últimas semanas”, destaca o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz.

De acordo com Vaz, suinocultores também estão com dificuldades por causa da redução de negócios, da suspensão de uma parte dos embarques para a Rússia e do custo do milho. “Com as resoluções aprovadas hoje, acreditamos que esses produtores terão condições de ajustar-se ao quadro que se apresenta”, completa.

Poderão ser renegociados os financiamentos contratados com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT); da Poupança Rural; dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO); além do Orçamento Geral da União.

As operações de investimento rural, com parcelas a vencer em 2011, podem ser prorrogadas por até 12 meses após a data prevista para o vencimento do contrato original. A medida aprovada pelo CMN permite ainda que os financiamentos de custeio contratados na safra 2010/2011 sejam renegociados em até cinco parcelas anuais, desde que a primeira corresponda a 20% do total do saldo devedor.

O Conselho Monetário também autorizou a prorrogação de parcelas de custeio de safras anteriores a 2010/2011. Neste caso, as instituições financeiras podem renegociar até 50% do total do débito de operações de EGF de arroz ciclo 2009/2010. Para isso, o produtor que optar pelo adiamento do débito deve liquidar o saldo devedor em até duas parcelas anuais, com vencimento da primeira em 2012.

Linha especial

Outra decisão importante do CMN foi a criação de Linha Especial de Crédito para a suinocultura. O criador terá limite de contratação de R$ 1,3 milhão. Já as indústrias e os beneficiadores podem contratar até R$ 40 milhões para aquisição de suínos a preços de referência de R$ 1,74 por quilo.

Saiba mais

Empréstimo do Governo Federal (EGF) - É uma linha de crédito utilizada para financiar a estocagem de produtos agrícolas incluídos na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) para a venda futura em melhores condições de mercado e o beneficiamento/industrialização de animais (aves e suínos).
Texto: Laila Muniz
Fonte: Agência Brasil/Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

segunda-feira, 11 de julho de 2011

III Seminário do Arroz Irrigado Supera Expectativas

O III Seminário do Arroz Irrigado contou com a presença de mais de 200 pessoas, entre produtores e produtoras de arroz, técnicos e demais pessoas ligadas a área orizicola de nossa região e desde já gostariamos de agradecer a presença dos produtores de arroz, que se fizeram presentes e que elogiaram a ótima programação dos temas do evento.


Agradecemos:
  • Patrocinadores: Governo do Estado do Rio Grande do Sul (Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio), IRGA, IHARA, SYNGENTA arroz, BASF, SICREDI, COTRISEL, FUNDAÇÃO IRGA e Prefeitura Municipal de Restinga Sêca pela contribuição para a realização do evento; 
  • Apoiadores: Emater, Rádio e Jornal Integração, Associação das Arrozeiras, Associação dos Arrozeiros, Sindicato Rural, Secretaria Municipal da Agricultura, Orizicultores e Conselheiros do IRGA;
  • Realizadores: IRGA, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio e Prefeitura Municipal de Restinga Sêca;
  • Palestrantes: João Félix (IRGA), Enio Marchezan (UFSM), Nereu Streck (UFSM), Sylvio Dornelles (UFSM) e Maria Beatriz Gonçalves (UFSM) pelas excelentes palestras que contagiaram os que estavam presentes.
Queremos agradecer também as empresas locais pela doação de brindes para sorteio durante o evento: Wemaki, Hapal, Paulinho Defensivos, Verdes Vales, Tritec e Posto e TRR Fuzer;

E um especial agradecimento a comunidade de Três Vendas, incluindo as mulheres que trabalharam na cozinha, pelo empenho e dedicação incansáveis para que tudo transcoresse brilhantemente;

Enfim a todas as pessoas que de alguma forma contribuiram para o sucesso do Evento deixamos o nosso

MUITO OBRIGADO!