domingo, 9 de março de 2014

Previsão Climática para a cultura do Arroz Irrigado na Região Sul do Brasil

 A formação de um novo bloqueio atmosférico fará com que março tenha precipitações mais concentradas sobre o Rio Grande do Sul, especialmente o centro, oeste e sul do Estado. Estas chuvas serão mais perceptíveis a partir do dia 10, prosseguindo até o fim do período. No Paraná, Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, o período de chuva mais significativa ficará concentrado somente ao longo da primeira quinzena do mês e após o dia 25.

Para abril, a segunda quinzena será mais chuvosa que a primeira com maiores acumulados concentrados entre o centro do Paraná e o centro do Rio Grande do Sul.


Já em maio, as grandes chuvas acontecem na primeira quinzena sobre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o centro e sul do Rio Grande do Sul e após o dia 25 de maio sobre o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e centro e sul do Paraná.


A primeira quinzena de junho será bem mais chuvosa que a segunda com maiores acumulados sobre o sul do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.


O mesmo vale para o julho. A primeira quinzena será mais chuvosa que a primeira com acumulados mais elevados no Rio Grande do Sul e Paraná.


Com relação à temperatura, a tendência é de frio mais precoce que em 2013. As primeiras ondas de frio típicas do outono aparecerão ainda na primeira quinzena de abril. E, na segunda quinzena de maio, aparecerão as ondas de frio com potencial para geadas. Entretanto, serão em junho e julho em que aparecerão as maiores ondas de frio do ano. Por fim, vale salientar que simulações indicam risco de frio tardio para setembro em boa parte da Região Sul.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

PROGNÓSTICO PARA O RIO GRANDE DO SUL (Jan/Fev/Mar - 2014)

PROGNÓSTICO PARA O RIO GRANDE DO SUL
(Jan/Fev/Mar - 2014)
As anomalias opostas de TSM entre as regiões Leste e Oeste do Pacifico Equatorial
juntamente com a ausência de padrões no Atlântico Sul é indicador de predomínio de
circulação atmosférica semelhantes ao que ocorrem em eventos fracos de La Niña. Portanto, para este trimestre, especialmente durante os meses de janeiro e fevereiro predomínio de precipitações pouco abaixo do padrão climatológico do Estado.
A análise detalhada do modelo estatístico (CPPMet/UFPel) indica para os meses de
janeiro e fevereiro, precipitações pouco abaixo do padrão climatológico na
maior parte do Estado. No mês de março, as precipitações tendem a ficar mais
próximas do padrão climatológico em todo o Estado.
Para as temperaturas mínimas, o modelo indica para os meses de janeiro e fevereiro tendência de predominar valores pouco abaixo do padrão climatológico, especialmente na parte sul e oeste do Estado. Já para o mês de março as temperaturas mínimas tendem a ficar pouco acima na maior parte do Estado.
Para as temperaturas máximas,o modelo indica para os meses de janeiro e fevereiro, predomínio de valores dentro do padrão climatológico na maior parte do Estado. No mês de março, a temperatura máxima tende a ficar pouco acima do padrão climatológico no Estado.
A tendência aponta para manutenção da redução da chuva com noites um pouco mais
frias e predomínio de dias quentes, especialmente janeiro e fevereiro. Assim, lembramos da
importância de minimizar o uso dos recursos hídricos acumulados, visto que tal situação
favorece o aumento da demanda evaporativa. 
Fonte: http://cppmet.ufpel.edu.br/cppmet/climatologia/Bol_DEZ2013.pdf

Previsão 06 meses - Restinga Sêca


terça-feira, 23 de julho de 2013

Persiste a tendência de condições neutras no Pacífico equatorial

No trimestre agosto, setembro e outubro de 2013 (ASO/2013), os modelos de previsão climática indicam possibilidade de aquecimento das águas superficiais do Pacífico equatorial leste, mas a perspectiva ainda é de continuidade de condições neutras dos fenômenos climáticos (ou seja, ausência da atuação dos fenômenos El Niño ou La Niña).
A previsão climática por consenso entre CPTEC, INMET e Funceme, com participação do CEMADEN, considerou para o trimestre ASO/2013 a possibilidade de um regime deficiente de chuva para duas áreas do território nacional. A primeira localizada no noroeste da Região Norte (noroeste do Amazonas e oeste de Roraima), onde foi considerada uma distribuição de 25%, 35% e 40% de probabilidade de ocorrência de chuva nas categorias acima da normal, dentro da normal e abaixo da normal climatológica, respectivamente, e a segunda área abrange grande parte do centrossul do País (todos os estados da Região Sul, sul do Mato Grosso do Sul, e o sudoeste e sul do Estado de São Paulo), com distribuição de 20%, 35% e 45% de probabilidade de ocorrência de chuva nas categorias acima da normal, dentro da normal e abaixo da normal climatológica, respectivamente.

Além disso, a previsão climática também indicou para o próximo trimestre uma tendência de chuva entre normal e ligeiramente acima da normal climatológica para uma área que abrange o leste da Região Norte (Amapá, Pará e Tocantins), nordeste do Mato Grosso e oeste do Maranhão (distribuição prevista de 35%, 40% e 25% de probabilidade de ocorrência de chuva nas categorias acima da normal, dentro da normal e abaixo da normal climatológica, respectivamente). Uma indicação semelhante de um regime previsto entre normal e ligeiramente acima da normal foi dada para o trecho desde o Recôncavo Baiano até Alagoas, com distribuição de 35%, 35% e 30% de probabilidade de ocorrência de chuva nas categorias acima da normal, dentro da normal e abaixo da normal climatológica, respectivamente.

Com respeito às temperaturas, a previsão para ASO/2013 indica um comportamento normal para a Região Sul, e um padrão entre normal a acima da normal climatológica para as demais áreas do território nacional. Ressaltamos ainda a possibilidade de incursões de massas de ar de origem polar, que provocam queda acentuada de temperatura no centrossul do Brasil, especialmente na primeira metade do próximo trimestre, eventualmente podendo atingir parte da Região Centro-Oeste e sul da Região Norte, caracterizando os conhecidos episódios de “friagem”. Além disso, neste período ainda há possibilidade de formação eventual de geadas e nevoeiros ao amanhecer, principalmente nas Regiões Sul e Sudeste.

Durante o mês de junho, o destaque foi o excesso de precipitações ocorridas em parte das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, em especial no Paraná, devido principalmente à passagem dos sistemas frontais ao longo da segunda quinzena. De acordo com dados do INMET, foram observados totais de cerca de 422 mm em Ivaí/PR e totais da ordem de 345 mm em Campo Mourão/PR e Irati/PR, onde as médias climatológicas são da ordem de 100 mm e 120 mm, respectivamente. No leste da Região Nordeste também foram observados acumulados expressivos ao longo de todo o período, como em João Pessoa/PB (aproximadamente 490 mm), Recife/PE (cerca de 480 mm) e Natal/RN (cerca de 400 mm). Em relação às ocorrências diárias, destacaram-se totais da ordem de 120 mm a 140 mm observados em várias estações meteorológicas do INMET localizadas no Paraná, no dia 21, a exemplo de Irati, Ivaí, Curitiba e Paranaguá.

Informações adicionais sobre as condições oceânicas e atmosféricas globais e a situação da chuva em todo o Brasil serão disponibilizadas no endereço http://infoclima1.cptec.inpe.br/. Os mapas de climatologia de precipitação estão disponibilizados no site http://clima1.cptec.inpe.br, elaborados com base nas normais climatológicas de 1961 a 1990 do INMET.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Previsão Arroz Região Sul

Chuvas concentradas entre a segunda e a terceira semanas do mês de junho, culminando em acumulados entre a média e ligeiramente acima da média, especialmente sobre o Rio Grande do Sul. Estas chuvas ocorrem com a passagem frequente de frentes frias sobre a Região ao longo do mês e também com a água do Atlântico ligeiramente mais quente na costa. Sobre o leste do Paraná, o tempo fica mais parecido com a condição do Sudeste e as chuvas acabam ficando abaixo da média, também concentradas na primeira quinzena do mês. A segunda quinzena do mês terá uma onda de frio mais significativa, mas no geral junho fecha com temperaturas dentro da média climatológica. Em julho, teremos ainda frentes frias frequentes passando pela Região acarretando em chuva acima da média para o Rio Grande do Sul. O destaque para o mês de julho, no entanto, serão as ondas de frio mais intensas, que derrubam a temperatura e fazem com que o mês feche com valores abaixo da média. Até o fim do inverno as chuvas ficam entre a média a acima da média no Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina e entre a média a abaixo da média no leste catarinense, leste e norte do Paraná. Com relação à temperatura, não teremos inverno rigoroso. Até teremos uma ou outra onda de frio, mas nada que se compare ao mês de julho.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

PROGNÓSTICO PARA O RIO GRANDE DO SUL (Mai/Jun/Jul - 2013)

Frente a situação de neutralidade das anomalias de TSM no Pacifico Equatorial, mas
com a intensificação das anomalias negativas no Atlântico Sudoeste (entre o litoral da Região
Sul do Brasil e o litoral Argentino), espera-se ainda chuva irregular durante este trimestre. As
oscilações na precipitação tendem a predominar entre o padrão climatológico e pouco abaixo,
o que também tendem a ocorrer nas temperaturas, especialmente no começo do trimestre.

A análise detalhada do modelo estatístico (CPPMet/UFPel) indica para os meses de maio e junho precipitações pouco abaixo do padrão climatológico em grande parte do Rio Grande do Sul. Para o mês de julho as precipitações tendem a ficar pouco acima do padrão climatológico no norte e dentro do padrão nas demais regiões do Estado.

Para as temperaturas mínimas, o modelo indica para o mês de maio valores médios pouco abaixo do padrão climatológico em todo o Estado. Para o mês de junho a tendência é de predominar variações dentro do padrão climatológico. No mês de julho o modelo mostra inversão, com tendência de variações pouco acima do padrão em todo o Estado.

Para as temperaturas máximas o modelo mostra um crescente aumento nas anomalias positivas no decorrer do trimestre. Para o mês de maio mostra predomínio de valores médios dentro do padrão climatológico, em junho pouco acima do padrão no oeste e mo mês de julho valores médios acima do padrão climatológico em todo o Estado.

Apesar dos prognósticos indicarem tendências de anomalias positivas de temperaturas médias pouco acima do padrão no decorrer do trimestre, poderão ocorrer dias com temperaturas baixas e formação de geadas ao longo deste trimestre.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Boletim - Arroz Região Sul

Em fevereiro, apesar de ter sido um mês marcado pelo retorno da chuva, ela foi irregular. Enquanto que no Paraná, o acumulado superou 400mm, em algumas áreas do norte de Santa Catarina, o acumulado não chegou a 50mm.
Em março, a chuva mostra-se tão intensa quanto em fevereiro e com melhor distribuição. Apesar da previsão de alguns períodos de tempo seco para a segunda quinzena do mês, não há previsão de grandes períodos de estiagem, como o registrado em novembro e janeiro, por exemplo.
Para abril, não há previsão de grandes desvios da precipitação. Por conta da água do mar mais quente que o normal, as frentes frias devem gerar chuvas mais intensas sobre o sul e nordeste do Rio Grande do Sul, além do extremo sul de Santa Catarina.
Em maio, novamente espera-se chuva próxima da média em boa parte da Região, porém em junho, as simulações trabalham com um cenário de chuva acima da média, especialmente no centro e leste da Região.
Com relação à temperatura, apesar do avanço de ondas de frio mais intensas a partir de meados de maio, a expectativa é de temperaturas entre a média à acima da média na Região Sul neste outono de 2013.